Resenha no En attendant Nadeau [em francês] de pesquisa de Ricardo Campello
19/06/2023
A pesquisa, já publicada em livro, de Ricardo Urquizas Campello, pesquisador associado ao Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), foi apreciada por um artigo de Philippe Artières publicado no site francês En attendant Nadeau. O texto ressalta que Ricardo Campello realizou uma dupla investigação, sendo a primeira uma genealogia da […]
A pesquisa, já publicada em livro, de Ricardo Urquizas Campello, pesquisador associado ao Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), foi apreciada por um artigo de Philippe Artières publicado no site francês En attendant Nadeau.
O texto ressalta que Ricardo Campello realizou uma dupla investigação, sendo a primeira uma genealogia da vigilância eletrônica, explorando a documentação disponível desde os experimentos realizados no laboratório de psicologia comportamental de Harvard até o uso durante a Guerra do Golfo em 1991, e a segunda parte a realização de três estudos de campos no Brasil: em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Ceará.
O estudo de Campello é descrito como uma combinação de análise genealógica e estudo etnográfico, incorporando descrições de situações e entrevistas longas com os principais interessados, com quem o antropólogo acompanhou no dia a dia. O professor destaca as grandes diferenças entre os contextos brasileiro e europeu, mencionando a presença de confrontos, grupos de crime organizado fortemente estruturados, forças policiais e milícias armadas no Brasil.
Acesse o link para ler a íntegra do artigo original, em francês: https://www.en-attendant-nadeau.fr/2023/06/13/extension-prison-razac-campello/
Para ler o livro citado pela matéria acesse os links abaixo:
Short Circuit: Electronic Monitoring and the Crisis of the Brazilian Prison System
Short Circuit: Electronic Monitoring and the Crisis of the Brazilian Prison System
Curto-circuito: Monitoramento Eletrônico e Tecnopunição no Brasil
Curto-circuito: Monitoramento Eletrônico e Tecnopunição no Brasil