Coalizão pelo fim da violência contra crianças e adolescentes completa cinco anos

30/11/2022

A Coalizão brasileira pelo fim da violência contra crianças e adolescentes completa cinco anos de sua criação, contando com 55 organizações integrantes, entre elas o NEV. Hoje o Núcleo é representado pelo pesquisador Renan Theodoro, que integra a linha de pesquisa sobre Socialização Legal em São Paulo no programa NEV-CEPID, articulando a representação com as […]

A Coalizão brasileira pelo fim da violência contra crianças e adolescentes completa cinco anos de sua criação, contando com 55 organizações integrantes, entre elas o NEV. Hoje o Núcleo é representado pelo pesquisador Renan Theodoro, que integra a linha de pesquisa sobre Socialização Legal em São Paulo no programa NEV-CEPID, articulando a representação com as pautas transversais para o Núcleo na qualidade de Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS), assim como o Projeto Observatório de Direitos Humanos nas Escolas (Podhe). Caren Ruotti, do Podhe, também tem importante atuação junto à Coalizão, que foi criada para articular a adesão do governo brasileiro à Parceria Global pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes.

Lançada em 2016, a Parceria reúne as Nações Unidas, governos, organizações e as próprias crianças e adolescentes pela promoção de ações direcionadas ao alcance do Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) 16.2, que prevê a eliminação de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes, com estratégias específicas tratadas pelo “Inspire”, iniciativa da OMS.

Em 30 de novembro, a Coalizão realizou sua reunião ordinária de forma híbrida, reunindo participantes presenciais na sede do Instituto Alana em clima de confraternização pelos cinco anos de atividades. Como balanço geral, o grupo considera positiva a trajetória de consolidação da Coalizão, tendo contornado as adversidades relacionadas à pandemia, conquistando visibilidade na mídia e reconhecimento de sua reputação por parlamentares, tendo sido convidada a oferecer seus posicionamentos sobre o tema da infância em audiências públicas da Câmara de Deputados, por exemplo.

Também foram considerados positivos os resultados do movimento “Agenda 227”, que trabalhou principalmente ao longo das eleições para formular o plano “País para a infância e adolescência”. A preocupação principal da Coalizão para o início de 2023 é a garantia de orçamento público para a efetivação das agendas de prioridade absoluta para infância e prevenção da violência.