PODHE

O Projeto Observatório de Direitos Humanos em Escolas (PODHE) é uma iniciativa de educação em direitos humanos que pretende oferecer aos adolescentes e jovens uma experiência de  formação e vivência em direitos humanos, a partir da construção de um espaço colaborativo de monitoramento de direitos humanos.

As atividades ocorrem desde 2017 em escolas públicas do município de São Paulo, por meio de oficinas semanais, no horário regular das aulas, em parceria com diferentes professores e variadas disciplinas. O trabalho acontece normalmente com estudantes dos 6°anos do Ensino Fundamental II e 1°anos do Ensino Médio, mas já foram atendidas outras turmas também.

Para ler mais informações sobre o início do PODHE acesse o Relatório do projeto piloto (2017-18): https://nev.prp.usp.br/publicacao/relatorio-do-podhe-experiencia-piloto-no-municipio-de-sao-paulo-2017-2018/

As discussões e temáticas levantadas no Observatório derivam da vida cotidiana dos educandos, os quais levantam e organizam informações sobre direitos e suas violações (na escola e no bairro) e propõem transformações pessoais e coletivas.

O PODHE preza por oficinas que reúnam movimento, ludicidade e diferentes linguagens artísticas e tecnológicas, como dinâmicas de teatro, contação de história, músicas, roda de conversa, jogos, produção de vídeo, redação de jornal escolar. Dentre as temáticas abordadas com os participantes destacam-se oficinas sobre direitos humanos, bullying, ancestralidade, igualdade de gênero, diversidade étnico-racial e saúde mental. Mais do que uma abordagem conteudista, o Observatório prevê que as e os educandos vivenciem e façam parte (voluntariamente) de todas as dinâmicas propostas e, para isso, a equipe “podheana” é composta de pessoas de diferentes lugares, cores, identidades e formações técnicas.

Além desse trabalho junto aos jovens, o PODHE atua com formação de professores, tanto de maneira presencial, quanto à distância. Atualmente o projeto está sendo desenvolvido em duas escolas: Escola Estadual Professora Amélia Kerr Nogueira e Escola Estadual Dr. Ubaldo Costa Leite, ambas na capital paulista, em regiões consideradas periféricas.

No final de 2021, o projeto retomou as atividades presenciais, após a suspensão das aulas devido à pandemia, vivenciando os desafios dessa reacomodação. Atividades foram pensadas a partir das conversas com a gestão e educadores, e, também, a partir do que era trazido pelos educandos. Foram priorizadas atividades lúdicas, divertidas, no intuito de aliviar as tensões provocadas pela pandemia e pelo isolamento social. O ano se encerrou com um passeio das escolas até a USP, para que a aproximação com a Universidade se torne uma realidade mais palpável.

Vale lembrar também, que todos os anos, o PODHE participa do evento USP Escola, oferecendo cursos de formação para professoras e professores da rede durante o mês de janeiro, com temáticas sempre ligadas aos direitos humanos. As inscrições ocorrem, geralmente, no mês de novembro do ano anterior ao evento.

O projeto desenvolveu um relatório da experiência obtida nas escolas municipais durante os anos de 2017 e 2018, para acessá-lo clique no link a seguir: https://nev.prp.usp.br/?post_type=publicacao&p=11820&preview=true

 

Saiba Mais

Acompanhe as principais novidades do projeto nos perfis do Facebook e do Instagram do PODHE.

O Podhe também faz um podcast, que pode ser escutado no SoundCloud e no Spotify.