Polícia, Segurança Pública

Policiamento Comunitário: A experiência em São Paulo

A polícia, em quase todos os estados do Brasil, está sob grande pressão da sociedade civil, da imprensa e do governo para se reformar e se transformar numa polícia capaz de conquistar o respeito e a confiança da população pelo profissionalismo, pela competência no controle da criminalidade e pelo respeito à lei e aos direitos humanos.

No estado de São Paulo, o aumento do desemprego, da criminalidade violenta e da violência policial em 1998 renovaram a preocupação com a segurança pública e a qualidade dos serviços policiais. De 1990 a 1997, policiais mataram 5.641 civis, uma média de 705 civis por ano e 58 civis por mês. O número de civis mortos pela polícia caiu de 1.458 em 1992 para 436 em 1996, mas subiu para 466 em 1997 e 213 de janeiro a maio de 1998. O número de homicídios aumentou de 5.086 no período de janeiro a junho de 1997 para 6.011 no mesmo período de 1998. A taxa de desemprego total aumentou de 15,7% da população economicamente ativa em julho de 1997 para 18,9% em julho de 1998.

O que pode ser feito para reduzir a violência policial e aumentar a capacidade da polícia de controlar a criminalidade e manter a ordem pública em uma sociedade marcada por níveis extremos de desigualdade econômica e social, índices altos de pobreza e desemprego e grau baixo de respeito à lei e aos direitos humanos? O policiamento comunitário é uma resposta para o problema da violência policial e para o problema da criminalidade e da violência urbana em São Paulo e em outros estados do Brasil?

Ficha Técnica

Policiamento Comunitário: A experiência em São Paulo
Authors: Paulo de Mesquita Neto
Ano: 1998
Tema(s): Polícia, Segurança Pública
Tipo: Relatório
Language: Português
Formato: PDF
Páginas: 14
Acessar arquivo

Procurar publicações

Como citar essa publicação

MESQUITA NETO, P. Policiamento Comunitário: A experiência em São Paulo. Relatório. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1998.