Pesquisador do NEV, Bruno Paes Manso é finalista do prêmio Jabuti pela segunda vez

09/11/2021

O livro “A República das Milícias: Dos esquadrões da morte à era Bolsonaro” (Todavia), escrito pelo jornalista e pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, Bruno Paes Manso, é um dos indicados pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) para o Prêmio Jabuti. A lista, publicada no dia 9 de novembro, tem dez nomes em cada categoria e a obra concorre no eixo de não ficção, dentro de Biografia, Documentário e Reportagem. No dia 16 será anunciada uma nova lista, reduzindo os finalistas para cinco e no dia 25 serão revelados os vencedores, em cerimônia online.

O livro retrata o histórico de violências e disputas territoriais que resultaram nas milícias cariocas e foi adaptado pela Globoplay para o formato podcast com “A república das milícias”, disponível gratuitamente nos aplicativos Globoplay e Deezer. 

 

É a segunda vez que Bruno concorre ao Prêmio Jabuti. Em 2019, o livro “A Guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil” (Todavia), escrito em co-autoria com a também pesquisadora do NEV-USP, Camila Nunes Dias, foi um dos cinco finalistas da categoria Biografia, Documentário e Reportagem, vencido na época por Joselia Aguiar, autora de Jorge Amado: uma biografia (Todavia). 

 

E em 2015 o livro “Tortura na Era dos Direitos Humanos” (Edusp), organizado por Nancy Cardia, então Coordenadora do NEV, e Roberta Astolfi, pesquisadora do Núcleo, ficou em terceiro lugar do Prêmio na categoria Ciências Humanas. Nessa categoria em 2015 o primeiro e segundo colocado foram, respectivamente, as obras “O Brasil Colonial” (Editora Civilização Brasileira), de João Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa, e “Políticas Culturais e Povos Indígenas” (Editora Unesp – Selo Cultura Acadêmica), de Pedro de Niemeyer Cesarino e Manuela Carneiro da Cunha.